
A psicanálise
Imagem: divã de Sigmund Freud em seu consultório e última morada. Londres, UK.
A psicanálise é um método de tratamento, pesquisa e teoria. Um campo de saber, fundado por Sigmund Freud, primeiro psicanalista da história, a partir de seu clássico trabalho intitulado “A interpretação dos sonhos”, publicado em Viena, Áustria, no ano de 1.900. Depois de Freud, mesmo enquanto vivo, muitos outros psicanalistas têm produzido incessantemente contribuições ao campo, entendido como imprescindivelmente sempre atento ao espírito de seu tempo. Ou seja: a psicanálise é viva, está em constante transformação, junto com o mundo e com a cultura, que é feita por nós, humanos.
Mas não confunda a psicanálise (método e campo) com os psicanalistas (clínicos que a tomam como ofício). Ainda que haja uma teoria de orientação e uma ética, cada psicanalista irá praticar a psicanálise a partir de sua singularidade e da formação que buscou, recebeu e nutriu.
A clínica psicanalítica requer estudo e elaborações constantes. Uma boa clínica é aquela que nos interroga e nos causa desejo de saber mais sobre nós e sobre o mundo à nossa volta.
Não apenas para deixar de sofrer, algo que muitas vezes não está sob seu controle, mas para interrogar-se sobre como você se posiciona frente a sofrimentos inevitáveis. Além de poder tatear qual é a parte que lhe cabe no sofrimento que lhe fora causado. Interrogar-se também sobre seu desejo.
Por isso, quando você fala de si em uma sessão psicanalítica, o que nos propomos a escutar é o inconsciente que se presentifica no seu dito. A dimensão inconsciente, não se submetendo a seu controle, é extremamente plástica e porosa. Sustentando uma aposta em seu percurso analítico você pode criar modos muito interessantes de viver com tudo isso, a partir de seu Desejo.
Sejam muito bem-vindos a uma travessia que parte do conhecido rumo ao desconhecido, sustentada pelo desejo de saber, tratar e reconciliar-se consigo e com sua história, que começa muito antes de você.

Imagem: divã de Sigmund Freud em seu consultório e última morada. Londres, Inglaterra.
Minha Abordagem
Os atendimentos sustentam um convite: “diga o que lhe vem à cabeça”, “associe livremente”. Ao falar, o sujeito se escuta, ressignifica e elabora. Em uma análise pessoal cada um faz seu percurso singular, não sem seus outros. A escuta clínica e a interpretação dos processos inconscientes visa causar, despertar o desejo de saber de si, levando a transformações significativas, na medida em que cada analisante se propõe a bancar sua trajetória na análise e na vida. O mergulho na experiência psicanalítica faz emergir o sujeito do inconsciente, desejante e em laço com o mundo.