Atendimentos

Para começar, é preciso agendar uma entrevista. Se já está decidida a fazer isso, clique aqui. Se não, escute só:

Em psicanálise, de modo geral, o modo de iniciar um tratamento é por meio de entrevistas preliminares. A quantidade de entrevistas varia muito, caso a caso. Nesse período consideramos que a escuta é a de uma/um candidata/o a uma análise, pois é preciso que essa/e candidata/o formule uma demanda de análise para então atravessá-la no percurso de análise que tem diante de si, ou seja, coloque em palavras o que percebe que gostaria de tratar. Isso implica que seu inconsciente possa falar e ser escutado na superfície dos ditos. O que leva um tempo muito singular, justamente porque, muitas vezes, quem procura uma analista o faz por estar vivendo algum tipo de desconforto pungente, queixa-se disso e quer abordar tal queixa, o que geralmente faz com certo tom de urgência, antes de mergulhar na análise propriamente dita. O que implicará em se perguntar qual é sua parte, sua posição nisso, no mundo que o faz sofrer. O que nem todo mundo faz. Alguns só querem aliviar o desconforto. É claro que sua demanda e sua questão de análise podem ter íntima relação com esse desconforto, dor ou angústia pungente. E é possível que isso fique retornando e se re-presentificando de diversas formas ao longo de sua vida, se você não olhar para sua história e para as condições psíquicas que te trouxeram até aqui, para se haver com tudo isso e para se pôr a criar algum traquejo com isso. Então vamos lá. Coragem. O convite, em cada sessão, será para que você comece a falar de si, o que lhe vier à mente, do modo mais livre possível. E que se escute falando, para descobrir o que reverbera dessa experiência e como seguirá o trabalho com o cuidado em tratar-se.

Presto atendimentos psicanalíticos em duas modalidades: online para qualquer lugar do mundo, pela plataforma de escolha do analisante; e presencialmente no consultório, que fica na cidade de Santos, no litoral paulista. A depender de como se dá a primeira sessão, avaliamos a melhor forma de seguir, considerando os múltiplos aspectos clínicos.

Os valores também são acordados na primeira sessão, na singularidade de cada proposta de trabalho, cuja  viabilidade poderá ter seu início construído durante a sessão.

O tempo das sessões, apesar de uma previsão média de 45 minutos, segue o tempo lógico subjetivo de cada analisante, sendo móvel, e podendo se dar em mais ou menos tempo que o previsto. Isso refere-se a uma lógica, pensada em nossa orientação teórico-metodológica lacaniana como algo que atua de modo muito importante na percepção que a/o analisante passa a ter do que diz: a sessão se encerra quando cada analisante acessa um ponto realmente nevrálgico de sua narrativa sobre si, convidando-a/o a despertar para o que se repete, para seu saber (muitas vezes ainda não conhecido), o que lhe estrutura, o que lhe causa desejo de saber e de viver, possibilitando suas “construções em análise”, como dizia Sigmund Freud.